Você saberia dizer qual foi a última batalha da Primeira Guerra Mundial sem a ajuda de uma pesquisa ou daquele amigo que entende tudo sobre guerras? Pois bem, é natural que alguns fatos nos passem um tanto despercebidos, afinal, é muita informação.
Entretanto, hoje vamos falar sobre a Ofensiva dos 100 Dias, momento que marca o fim do primeiro grande conflito armado com proporções mundiais e que deixou o mundo com as consequências de tudo o que ele gerou.
Qual foi a última batalha da Primeira Guerra Mundial?
Quando falamos sobre a última batalha da Primeira Guerra Mundial, geralmente mencionamos aquela batalha que influenciou o pós-guerra, ou seja, a Ofensiva dos 100 Dias.
Porém, vale ressaltar que a última batalha da Primeira Guerra Mundial, de fato, foi a Batalha das Toninhas, que ocorreu em 10 de novembro de 1918. Mas, como essa é apenas uma passagem constrangedora para o Brasil e que não influencia em nada no conflito em larga escala, vamos focar na Ofensiva dos 100 Dias.
Duração da última batalha da Primeira Guerra Mundial
A Ofensiva dos 100 Dias foi a última batalha da Primeira Guerra Mundial, durante a qual os Aliados lançaram uma série de ataques contra os Impérios Centrais na Frente Ocidental. Essa ofensiva teve início em 8 de agosto de 1918 e perdurou até 11 de novembro de 1918.
Uma das batalhas mais significativas desse período foi a Batalha de Amiens, que aconteceu entre 8 e 12 de agosto, onde os Aliados conseguiram fazer recuar as Potências Centrais, revertendo seus avanços anteriores.
Quais foram as consequências desse confronto?
Considerando que os principais beligerantes foram a França, o Império Britânico, os Estados Unidos, a Bélgica, Portugal, o Reino da Itália e o Sião (contra o Império Alemão e o Império Austro-Húngaro), é possível entender porque essa foi a última batalha da Primeira Guerra Mundial.
Os ataques devastadores foram liderados por comandantes como Ferdinand Foch, Douglas Haig, John Monash, Alberto I da Bélgica, Arthur Currie, Philippe Pétain e John Pershing e as forças dos Aliados contavam com cerca de 6,5 milhões de soldados, enquanto o oponente contava com 3,5 milhões de soldados.
Conflitos desse período, como a Batalha de Amiens, a Batalha do Somme e a Batalha de Ypres, entre outros, possibilitaram a tomada de terreno e o enfraquecimento da moral e capacidade de resistência do inimigo.
Essas ações levaram os exércitos alemães a recuar pela Linha Hindenburg, resultando no Armistício de Compiègne, que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial e dando à Ofensiva dos 100 Dias o título de última batalha da Primeira Guerra Mundial com verdadeira relevância.
Como a última batalha influenciou na Segunda Guerra Mundial?
A Ofensiva dos 100 Dias – a última batalha da Primeira Guerra Mundial – teve impactos significativos na Segunda Guerra Mundial. A derrota das Potências Centrais e o subsequente Tratado de Versalhes, que impôs duras condições à Alemanha, contribuíram para o ressentimento e instabilidade que eventualmente levaram ao surgimento do nazismo.
A humilhação e as consequências econômicas desse período foram fatores que influenciaram o surgimento de Adolf Hitler e a ascensão do Partido Nazista ao poder. Portanto, podemos dizer que a última batalha da Primeira Guerra Mundial desempenhou um papel indireto, mas significativo, no contexto que levou ao início da Segunda Guerra Mundial.
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