As mulheres também marcaram forte presença na primeira grande guerra e hoje você vai saber como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial e como isso influenciou os passos que vieram a seguir.
Além disso, iremos acompanhar de que maneira essa participação atuou na luta pelos direitos femininos, iniciando o momento em que a presença das mulheres se torna indispensável em diversos setores. Vamos lá?
Como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial?
Muitos fatores influenciaram na maneira como a guerra se desenrolou e a participação das mulheres, inclusive, foi bastante abrangente. As mulheres se depararam com a extrema necessidade de mão-de-obra qualificada na economia e nos esforços de guerra, o que fez com que muitas passassem a ocupar posições anteriormente dominadas por homens.
O cenário mundial começou a mudar e estampar, com uma frequência cada vez maior, como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial. Passou a ser comum, no cotidiano, encontrar as trabalhadoras em fábricas, produzindo munições e suprimentos essenciais durante o tempo que durou o conflito.
Além disso, elas também trabalhavam como enfermeiras em hospitais militares cuidando dos feridos. E, ainda, muitas mulheres serviram como voluntárias em unidades de ambulância e desempenharam funções administrativas e de suporte nas frentes de batalha.
Ou seja, entender como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial é entender que essa participação fez toda a diferença no resultado dos conflitos e na maneira como os países lidaram com esse momento de instabilidade.
A participação feminina na primeira guerra foi impactante?
“Sem mulheres, não há vitória rápida” foi a frase dita pelo então futuro premier britânico David Lloyd George, em 1915. Uma frase bastante emblemática para compreender a importância e como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial.
Sem dúvida, o conflito foi um marco na história das mulheres, demonstrando sua capacidade e contribuição significativa para a sociedade, pois, além dos já mencionados cargos que elas ocuparam, houveram muitos outros.
É o caso, por exemplo, das mulheres que foram para o campo plantar, das mulheres que atuaram como motoristas, das que estiveram ao lado dos soldados nos campos de batalha, etc.
Para mensurar como foi a participação feminina na Primeira Guerra Mundial, na França, 400 mil mulheres estavam empregadas na indústria armamentista em 1918. O número de mulheres no comércio e na indústria aumentou significativamente, sendo 20% maior na França e até 50% na Grã-Bretanha em comparação com o período pré-guerra.
E essa não foi uma realidade apenas para as bases. As mulheres de classe média também ingressaram no mercado de trabalho, devido à necessidade social de ocupação de nos postos de trabalho, visto que os homens atuavam na guerra.
Como a participação feminina na guerra impulsionou os direitos das mulheres?
De acordo com o Stanford News, a participação feminina na Primeira Guerra Mundial fortaleceu o movimento sufragista, levando a mudanças dinâmicas e fortalecendo o movimento pelo sufrágio feminino.
A entrada em massa das mulheres na guerra e na vida pública destacou uma injustiça central da vida americana: embora lutassem e morressem na guerra, não podiam votar.
Além disso, o National WWI Museum and Memorial destaca que em 1917, as mulheres compunham quase 30% de seus 175.000 trabalhadores.
Na Alemanha, quase 1,4 milhão de mulheres foram empregadas na força de trabalho de guerra. O Reino Unido também aumentou a produção de armas, expandindo o emprego de mulheres.
A National Museum of American History menciona que durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres desempenharam papéis importantes como yeomen (F) na Marinha e no Corpo de Fuzileiros Navais, e como enfermeiras no Exército. A guerra foi, sem dúvida, um fator determinante para o serviço militar das mulheres nos Estados Unidos.
Esses eventos durante a Primeira Guerra Mundial ajudaram a desafiar as normas de gênero existentes e a impulsionar os direitos das mulheres, abrindo caminho para avanços significativos na luta por igualdade de gênero.
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