Descobrir quem foi o líder da Rússia durante a Primeira Guerra Mundial é uma forma de entender a participação dos russos no conflito. Naquela época, entre 1914 e 1918, a Rússia não apenas enfrentava os conflitos bélicos em campo de batalha, como também vivia um conflito interno, político, que se propagava pelo país.
O caso russo é muito interessante, pois era um país cuja lógica de governo estava mal definida com a chegada do século 20. Todo o país estava afundado em brigas políticas e havia a possibilidade do czarismo acabar.
Portanto, conheça a seguir quem foi o líder da Rússia durante a Primeira Guerra Mundial e quais eram suas políticas. Veja também como sua liderança afetou o desempenho do país nas campanhas e como o cenário seria diferente se a Rússia tivesse outro líder na época.
Quem foi o líder da Rússia durante a Primeira Guerra Mundial?
Até estourar a Primeira Guerra Mundial, a Rússia ainda estava sob um regime absolutista, sob comando do czar Nicolau II. O absolutismo, que garantia o poder absoluto a um monarca, era uma forma de governo comum na Europa até o final do século 18, quando as monarquias finalmente começaram a cair.
Mas a Rússia custou a fazer essa transição, tanto que, no momento em que as revoluções russas aconteceram, o país ainda era governado pelo czar.
Quais eram as políticas do czar durante a Primeira Guerra Mundial?
A política de Nicolau II foi marcada por uma imposição abusiva de taxas de impostos, ao mesmo tempo em que não atendia às necessidades básicas do seu povo. Por isso, o descontentamento da população russa cresceu cada vez mais e o período de revoluções, que coincidiu com a Primeira Guerra, surgiu.
Como a liderança do czar afetou o desempenho da Rússia durante a guerra?
Se, por um lado, o czar Nicolau II tinha uma política rígida de taxas no âmbito interno da Rússia, por outro lado, no âmbito externo, investia pesado na guerra.
Desde o começo, a Rússia entrou como participante do conflito na Primeira Guerra ao lado de Inglaterra e França. Mas, conforme a guerra se arrastou, foi necessário renovar os contingentes de soldados, e o czar Nicolau II foi impositivo com isso também. Obrigou o alistamento e fez os reservistas, que eram camponeses, ingressarem na guerra à força.
Essa política de guerra, aliada à política de impostos, piorou ainda mais os ânimos entre a população russa que já começava a se rebelar.
Quais foram os principais fatores que contribuíram para a derrota da Rússia durante a Primeira Guerra Mundial?
Os principais fatores que contribuíram para a derrocada russa foram, simultaneamente, internos e externos.
Os fatores internos aconteciam no país: fome, exploração da mão de obra trabalhadora, revoltas de opositores do governo czarista. Já no âmbito externo, ou seja, na guerra, os exércitos racionavam comida, não tinham boas armas para se equiparar aos inimigos e simplesmente foram obrigados a lutar.
Com tudo isso, em 1917, a Rússia não teve opção a não ser retirar-se da guerra.
Como as coisas poderiam ter sido diferentes se a Rússia tivesse sido liderada por um líder diferente durante a Primeira Guerra Mundial?
Por causa dos problemas internos recorrentes na Rússia, talvez o país nem tivesse entrado no conflito, caso os revolucionários, como Trotski e Lênin tivessem subido ao poder antes. Em 1917, quando a revolução aconteceu, a primeira ordem foi retirar os contingentes dos campos de batalha.
Uma possível saída precoce do conflito, ou até a possibilidade da Rússia não entrar na Primeira Guerra desde o princípio, poderia significar uma vitória alemã no conflito. É um fato histórico que as batalhas se tornaram mais favoráveis aos alemães quando os russos saíram do conflito.
O líder da Rússia durante a Primeira Guerra Mundial, o czar Nicolau II, foi um dos maiores responsáveis tanto pelas mortes nas batalhas, quanto dentro de seu próprio país, que sofreu com fome, impostos abusivos e obrigações absurdas. Por isso, ocorreram dois movimentos que transformaram a Rússia para sempre: a entrada e saída da Primeira Guerra Mundial e a posterior Revolução Russa.
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